É verdade que as empresas brasileiras (inclusive as de desenvolvimento de softwares) têm pouca familiaridade com a Tecnologia da Informação Verde (Green IT), ou Tecnologia Sustentável, tendência global que objetiva a redução do impacto dos recursos tecnológicos no meio ambiente.
No entanto, em um futuro próximo, será praticamente impossível mensurar a qualidade de um produto ou de um serviço sem se considerar a responsabilidade socioambiental envolvida no processo.
Serão, portanto, mais competitivos os produtos e serviços que tenham incorporado, em seus processos, o conceito de sustentabilidade. Afinal, a busca pela sustentabilidade não dispensa o fator econômico e segue o que se convencionou chamar Triple Bottom Line (TBL), ou “tripé da sustentabilidade”, que abarca a sociedade, a economia e o meio ambiente.
Duas grandes vantagens de ser verde recaem sobre benefícios ambientais e financeiros: a TI Verde ajuda, por exemplo, na conservação de energia, com sistemas de gerenciamento de energia, e na redução de gastos operacionais, o que aumenta a produtividade dos funcionários e, consequentemente, a lucratividade empresarial.
Some-se a isso incentivos fiscais que, analisados caso a caso, por um tributarista de inteligência de negócios, contribuem ainda mais para a lucratividade e competitividade da empresa.
Isso sem falar nos reflexos positivos para a marca, lembrando que, hoje, os consumidores estão cada vez mais conscientes e boa parte deles já dá preferência por comprar produtos e serviços de empresas que têm a sustentabilidade como filosofia e a incorporam em suas ações e operações.
Portanto, a adoção de práticas verdes na área de tecnologia só traz benefícios a todos: reflete diretamente no incremento de caixa da empresa, na preservação dos recursos naturais para as futuras gerações e no reconhecimento, por parte dos consumidores, do grau de consciência ambiental que a empresa possui, favorecendo campanhas de publicidade e valorizando a marca da empresa.